Introdução A Pregação Reformada

Na teologia reformada, a pregação é considerada o principal meio de graça, a tarefa primordial da igreja e do pregador, o principal elemento do culto público, marca essencial da verdadeira igreja e meio pelo qual o reino de Deus é aberto ou fechado aos pecadores. Entretanto, não há como negar que a pregação, como forma distinta de comunicação da vontade de Deus revelada na Bíblia, está em declínio. Outras atividades têm tomado o seu lugar e a pregação tem sido relegada a um plano secundário no culto e na vida da igreja. Quais as razões para o declínio contemporâneo da pregação? O que o Antigo e o Novo Testamento ensinam sobre o assunto? Qual a natureza, relevância e eficácia da pregação? Quem pode pregar? Qual deve ser o conteúdo da pregação? Como a Bíblia deve ser pregada? Qual deve ser a forma do sermão e o estilo da mensagem? Quais são os propósitos da pregação? Essas são algumas das questões importantes que o Rev. Paulo Anglada se propõe a responder, neste livro, por uma perspectiva bíblico-reformada. Introdução à Pregação Reformada: Uma Investigação Histórica sobre o Modelo Bíblico-Reformado de Pregação é um livro destinado a várias categorias de leitores. Por ser um trabalho de pesquisa exegética e histórica acadêmica, a obra é uma contribuição importante para a formação intelectual, espiritual e pastoral de ministros do evangelho. Ela pode ser empregada como livro texto em cursos de pregação e homilética em seminários e faculdades teológicas. Devido à forma clara, interessante e linguagem simples com que foi escrito, o livro também pode ser lido com real proveito por qualquer pessoa interessada no assunto. O livro está organizado em oito capítulos. O primeiro capítulo é introdutório. Ele chama a atenção dos leitores para o declínio contemporâneo da pregação, sugere algumas razões para esse declínio, e indica os propósitos, delimitações e forma de apresentação do livro. O capítulo 2 investiga os antecedentes da pregação reformada. Ele resume o ensino do Antigo e do Novo Testamento sobre a pregação, assim como destaca algumas das principais características da pregação nos períodos patrístico e medieval. O capítulo 3 versa sobre a teologia reformada da pregação, discutindo sua natureza, relevância e eficácia. O capítulo 4 é voltado para o pregador reformado. Ele trata dos requisitos fundamentais e qualidades requeridas dele. O capítulo 5 discute o conteúdo da pregação reformada, como bíblico, cristocêntrico, teológico e evangélico. O capítulo 6 aborda a prática reformada com relação ao método, forma e estilo da pregação. O capítulo 7 discute o propósito da pregação reformada com relação ao texto bíblico, aos ouvintes e ao Senhor Deus. O último capítulo apresenta, de forma resumida, as principais descobertas da pesquisa. O objetivo do livro é introduzir os leitores à reflexão bíblico-teológica, acerca de questões e temas relevantes relacionados à pregação e equipar pregadores para o exercício do ministério da Palavra na tradição reformada.